Imprensa Falsa: Quando é que tomou a decisão de não ser candidato a Presidente da República, quando o são todos os seus concidadãos?
Simplício: Deve haver aqui algum engano.
IF: Como assim?
S: Eu também sou candidato a presidente, aliás, anuncio a minha candidatura mais logo na Pastelaria Docinho Doce, deixo até aqui uns flyers.
IF: Mas o Imprensa Falsa recebeu um e-mail seu onde dizia, com alguma revolta, “mas serei eu o único que não me candidato a presidente?”.
S: Pois, e foi quando percebi que sim, que decidi candidatar-me também. A minha senhora, que também está na corrida, convenceu-me. Mas agora que eu também me candidato ela vai ter de se contentar com o lugar de Primeira Dama [risos].
IF: Então nesse caso somos mesmo todos candidatos.
S: Isso eu não sei, porque eu não me meto na vida das outras pessoas, mas lá em casa somos dois, sim.
IF: Então boa sorte.
S: Obrigados, igualmente. Posso só usufruir daquele minuto final para uma declaração?
IF: Por favor.
S: Portugueses, votem em mim, não tenham problemas porque já fizeram asneiras maiores. Também podem votar na minha esposa, a candidata Simplícia, até porque de uma maneira ou de outra será sempre ela a mandar, porque eu só falo grosso no café. Por falar em café, conto convosco mais logo na apresentação da minha candidatura na Pastelaria Docinho Doce, haverá um porto de honra, no valor de 1€, 1,50€ se for em copo de chocolate. Viva Portugal!
IF: Viva!
S: Viva Portugal!
IF: Já chega.