Depois do sucesso que está a ser a utilização de militares da GNR e das Forças Armadas na greve dos motoristas de matérias perigosas, o Imprensa Falsa sabe que o Governo já chamou mais militares, desta feita para fazer partos nas maternidades, onde também faltavam médicos.
“Vamos lá, faça força se não vou ter de a autuar…”, afirmava há instantes um militar da GNR, numa maternidade em Lisboa. “Cá está, o cidadão, olhem para ele… esperem que eu meto-o a respirar”, acrescentou, numa altura em que pegava no cassetete.
“Não!”, gritou a mamã e lá convenceu o Guarda a dar só uma palmada. “Porquanto aqui tem o seu cidadão, muitas felicidades, agora tenho de acorrer a outra ocorrência nomeadamente de uma senhora grávida apanhada em excesso de dilatação”, concluiu.
Entretanto, o Imprensa Falsa sabe que a mesma solução também deverá vir a ser adoptada para substituir professores, médicos e enfermeiros durante as greves.
“Bom dia, senhores alunos, porquanto hoje a aula versará sobre Língua Portuguesa das Autoridades, quem for apanhado nomeadamente a dialogar não vai para a rua, vai dentro”, ensaiava um militar, já esta terça-feira.