É, sem sombra de dúvidas, o maior evento meteorológico alguma vez registado em Portugal continental. Devido à tempestade Ciarán e aos ventos que se têm feito sentir, o país soltou-se, voou algumas centenas de quilómetros e aterrou de cabeça para baixo, sobre Espanha, na diagonal entre Bilbau e Valência.
“O pior foi aterrarmos de cabeça para baixo, porque de resto nem se ficava mal aqui, até era pior para os espanhóis, que ficaram por baixo outra vez, passe a piada porque isto não é altura para brincar”, afirma Simplício.
As autoridades ainda estão a avaliar os estragos, tanto as portuguesas como as espanholas, mas em princípio são totais. “Recebemos a chamada às 8:42 minutos da manhã, com relatos de que o país se tinha soltado e caído de pernas para o ar sobre Espanha”, explica o comandante dos Bombeiros.
“Chegados ao local, apercebemo-nos de que efectivamente estávamos de pernas para o ar, sobre Espanha, após desprendimento do território, tendo sido activados todos os meios, isto porque não sabíamos quais activar, pois nunca se tinha verificado uma situação como a presente”, conclui. “Temos as viaturas todas capotadas e não saíram do quartel”, acrescenta.
Certo é que a situação é muito complicada. O primeiro-ministro fará uma declaração de pernas para o ar a qualquer momento, tendo já confirmado que Portugal irá pedir ajuda à União Europeia para ser recolocado no local.
