O Supremo Tribunal de Justiça recusou esta segunda-feira o quinto pedido de habeas corpus, desta feita interposto pela defesa do próprio José Sócrates. O Supremo voltou a invocar a nulidade do pedido, uma vez que no caso de Sócrates tem de ser feito um pedido de habeas mentes.
«Insídia», gritou alguém em Évora. «Estão a dizer que o meu cliente alguma vez mentiu!?», interrogou-se também o advogado do ex-primeiro-ministro, antes de mandar toda a gente tomar banho.
Entretanto, o Supremo já veio explicar esta decisão, dizendo que a necessidade de um habeas mentes prende-se apenas com o facto de estarmos a tratar de um filósofo.