O SIS reconheceu esta terça-feira que não tinha competência para recolher o computador. Não foi bem o SIS, foi uma sapataria, porque o SIS usa sempre disfarces.
“Nós sabíamos que não era da nossa competência, mas isto já não há segredos como havia antigamente, depois meteu-se a inflação, a vida está difícil, temos de aceitar tudo”, explica o gerente da sapataria Bimba y Sola, ou seja, o director do SIS.
Simplício garante, em exclusivo ao IF, que em 40 anos de segredos nunca viu uma crise como esta. “Hoje em dia sabe-se tudo, nós estamos praticamente sem trabalho”, lamenta, “quando comecei, ui… tínhamos de recusar segredos”.
Sobre a recolha do computador, diz que aceitaram o serviço e quando aceitaram até pensaram que era para fazer uma reparação. “Mandei lá assim o agente que percebe mais de computadores, porque com sorte podia reparar no local”, conclui.