Estava previsto a hora mudar na madrugada do próximo domingo. A ideia era passar para a uma quando fossem duas da manhã, na chamada hora de Inverno.
Acontece que, entretanto, apareceram alternativas. “Não faz sentido atrasar uma hora, porque já estamos atrasados muitas décadas”, afirma Simplício, que defende a opção de acelerar 48 horas, “no domingo passávamos para terça-feira, é isso que precisamos”.
Também a Iniciativa Liberal entrou no debate, defendendo que cada pessoa deve escolher a hora que mais lhe dá jeito. “Eu, por exemplo, quando foram duas da manhã vou pôr o relógio nas 17h30”, garante o líder dos liberais.
Certo é que, depois das opções que surgiram, o Governo viu-se obrigado a criar uma comissão técnica independente. “As várias opções vão ser estudadas, para que se encontre aquela que melhor serve os nossos interesses”, explica o executivo em comunicado. Até lá, apurou o IF, os portugueses podem vir a ficar sem horas definidas, podendo cada um usar a hora de Verão ou a de Inverno, como já fazem com o acordo ortográfico.