«Vais onde?», sussurrava Simplício, há pouco. «Shiuuu! Vou à casa de banho!», respondeu Simplícia. «Ah, ok. Não puxes o autoclismo», lembrou Simplício, «e cuidado com os puns, guarda-os até ele estar recuperado.»
Desde que se soube que o joelho de Ronaldo precisa de descanso que os portugueses têm estado paralisados e em silêncio.
«Escuta lá», sussurrou Simplícia, quando voltou, «mas o Reinaldo não está já nas Américas?», perguntou. «Está, mas quanto menos pessoas fizerem barulho e confusão, mais tranquilo está o mundo. Vá, agora deixa-me ver o debate», sussurrou Simplício. «Mas a televisão está em silêncio», reparou Simplícia. «Claro, só assim é que eu consigo ouvir debates hoje em dia», sussurrou Simplício.
«HÃ! O quê? Irina? Que barulho foi este?», gritou Ronaldo estremunhado, nas Américas. «Peço desculpa, senhor Cristiano», lamentou Simplícia, no Cacém, depois de se levantar para ir à cozinha e tropeçar no cão. «Palavra de honra!», resmungou Simplício.