Numa altura em que se fazem várias revisões da história, uma investigação do Imprensa Falsa com o Museu do Fado para a Fundação Simplício Manuel dos Santos concluiu que Portugal foi fundado no ano 354 a.C. e não em 1143, como se ensina erradamente nas escolas.
Acontece que, depois da fundação do país, o processo de escolha da sua localização terá levado algum tempo, quase 1500 anos, na verdade.
“Exactamente, portanto, nós temos documentos que comprovam que a decisão de fundar de Portugal ocorre em 354 a.C. e foi nesse ano que foram inclusivamente à conservatória”, explica Simplício, historiador.
“Aliás, uma curiosidade, porque nós historiadores gostamos de partilhar curiosidades, o nome Portugal foi escolhido porque já estava pré-aprovado e então o registo era mais barato”, adianta, “os pais fundadores na altura queriam chamar-lhe Berbicacho, mas não tinham mirra suficiente”.
Certo é que, depois da fundação do país, iniciou-se o processo de escolha da localização. “E aí é que que começaram os problemas”, continua Simplício, “inicialmente era para ser na Mesopotâmia, mas logo alguém disse que ia meter água, apesar de ser bastante desértico”.
Desde então, gerou-se uma discussão que havia de durar 15 séculos, até se encontrar uma localização privilegiada, com segurança, boas vistas de mar e um clima ameno. Os portos possibilitavam também uma ligação com outros Continentes e Continentes Bom Dia, para compra de pimentas e outras especiarias.
Foi então estabelecido um protocolo com um herdeiro do terreno. Depois de várias batalhas, porque a família não se entendia, acabou por se ficar com o imóvel.