Cansado de não conseguir impor respeito na sala de audiência, o juiz do Tribunal de Instrução Criminal do Porto solicitou aos serviços que o tradicional martelo fosse substituído por uma caixa de petardos.
Já esta sexta-feira, o magistrado teve de rebentar oito para acalmar os ânimos. “Silêncio!”, ouviu-se, seguido de dois enormes estrondos: “Pah-pah”.
Certo é que se fez silêncio na sala. Os detidos no âmbito da Operação Pretoriano foram surpreendidos e suspenderam os cânticos.
“O árbitro com pirotecnia? Esta é que nunca tinha visto…”, desabafou um dos arguidos. “Como é que ele conseguiu entrar com aquilo?”, interrogava-se outro.