Com as falhas de segurança que estão a ser detectadas na investigação ao assalto no Louvre, os larápios envolvidos no crime, que tinham sido muito elogiados, começam a passar vergonhas. Por exemplo, foram alugar uma grua e entrar por uma janela, quando parece que podiam ter entrado pela porta e dito que era para assaltar.
“Era melhor dizerem que era para assaltar só para não pagarem a entrada, porque não faz sentido, quem vai só assaltar, pagar o bilhete para ver o museu todo”, explica Simplice, responsável pela segurança do museu do Louvre, “em princípio quem vai assaltar vai directo, não vê o museu, é como quem vai reparar o ar condicionado, também não paga”.
“Por outro lado, a entrada e saída para roubos também não é a mesma do visitante comum, para não se passar na segurança, que aquilo apitava tudo”, continua Simplice, “à entrada apitavam as serras e os maçaricos, à saída as próprias jóias e obras”.
Sobre o assalto ocorrido há dias, este responsável diz que não se justifica aquilo tudo, “foram alugar uma grua e nem a devolveram, estou para ver quanto vão pagar de coima”, mas também reconhece que o efeito surpresa, de outra forma, se perdia.


