A jovem que esteve 20 horas perdida no mar, no último fim-de-semana, já teve alta hospitalar há várias horas mas agora perdeu-se no hospital. Dezenas de pessoas estão novamente à procura da Érica, desta feita naquela unidade de saúde.
“Vou ter de lhe meter um GPS, um tracker, não há volta a dar”, lamenta o pai, que passa a vida à procura da filha, mais até do que das próprias chaves ou telemóvel. “Nós estávamos junto ao mar, quando ela se perdeu, porque tivemos de vir da serra porque ela perdeu-se”, recorda.
Certo é que, enquanto esperava pela alta, a jovem terá pegado numa cadeira de rodas que por ali estava e a corrente de ar fez o resto. “Ela foi pelo corredor da ortopedia, isso tenho a certeza, mas depois perdi-a de vista porque encontrei o meu médico e estivemos a falar sobre a minha clavícula”, explica o pai de Érica.
Recorde-se que a rapariga já tinha dito, enquanto recuperava no hospital, que só queria ter alta para meter-se numa gaivota, as populares embarcações a pedais, num dia de nortada. “Sou capaz de atravessar o Atlântico numa gaivota se nenhum navio me estragar a tarde”, terá desabafado.