Depois de várias versões, o Governo veio esta sexta-feira tentar mais uma. Segundo o executivo, é claro que nunca existiu um parecer jurídico, mas sim um desaparecer jurídico.
“As pessoas não são obrigadas a saber de Direito, claro, mas se o que está em causa é correr com a francesa, o que pedimos foi um desaparecer jurídico, nunca um parecer”, afirmou o ministro das Finanças.
“Nós não queríamos que ela parecesse, mas sim desaparecesse”, acrescentou, numa altura em que era interrogado então sobre o desaparecer jurídico.
“Naturalmente que não o encontramos, porque um bom desaparecer, um desaparecer bem fundamentado, nunca se encontra”, concluiu o governante, “eu próprio gostava de lê-lo mais uma vez”.