As empresas de cruzeiros estão a afundar os seus navios, isto depois de perceberem que os clientes dão mais dinheiro para os ver no fundo do que a flutuar.
“Tenho de fazer descontos para vender bilhetes a 800 euros e acabo de perceber que dão mais de 200 mil para verem o navio a 4 mil metros de profundidade”, desaba Simplício, da Cruises Credo.
Para além disso, os custos de ter um navio no fundo do mar são incomparavelmente menores aos de navegar. “Não gasto combustível, não preciso de tripulação, nem sequer tenho de pagar IUC”, acrescenta Simplício, antes de afundar mais um navio da sua frota.
Em termos de marketing, em vez de anunciarem visitas de cruzeiro às ilhas gregas, por exemplo, as visitas são agora aos próprios cruzeiros. “Nem é preciso um submersível muito arrojado, olhe… a Cruises Credo está a aproveitar electrodomésticos que as pessoas já não usam, a máquina de roupa é óptima porque já tem vidro”, conclui Simplício.