Depois do que sucedeu na autarquia de Gaia, com o presidente a receber uma chamada de alguém que dizia ser o ministro-adjunto do primeiro-ministro, a pedir um trabalho “bem pago” para um amigo, uma empresa portuguesa desenvolveu um sistema biométrico de identificação prévia ao pedido da cunha.
“O governante recebe uma chamada de alguém a pedir um tacho, pede à outra pessoa para pôr o indicador no equipamento e recebe automaticamente, no seu telemóvel, a confirmação de que se trata, ou não, da pessoa que diz ser”, esclarece Simplício, da CunhaSafe.
“Está lá, daqui fala o ministro-adjunto e era para pedir para o meu amigo arranjar um trabalho bem pago para um amigo meu”, testou, já esta tarde, o ministro verdadeiro. “Ora, sim senhor, queira pôr o indicador no aparelho, se fizer o favor”, respondeu o autarca, que confirmou imediatamente a autenticidade da chamada e pôde assim despachar o pedido em segurança.