Como tudo desde o início da pandemia, o Dia dos Namorados terá necessariamente de ser diferente. Não vai poder haver aquele passeio, depois aquele jantar e depois quem sabe aquela tentativa falhada de fazer o amor bonito.
É para esquecer surpresas e nem camas com pétalas de rosa são admissíveis, a menos que se coabite, mas quando se coabita também não se deve espalhar pétalas de rosa pela cama.
“E agora, quem é que vai limpar isto? Bonito serviço”, afirmava Simplícia, há um ano, quando entrou no quarto decorado a rigor para o Dia dos Namorados. Simplício passou o resto da noite a brincar com o aspirador.
Mas nem tudo é mau. Com criatividade é possível encontrar soluções. O Imprensa Falsa sabe que muitos namorados vão celebrar o seu dia, este ano, a brincar com uma zaragatoa.
“Ai, mostra-me a tua zaragatoa… uau, que bela zaragatoa”, ouviu-se há instantes num quarto, em Beja. “Queres a minha zaragatoa, queres? Nas tuas fossas? É?”, respondeu. “Sim, sim, e chama-me corona!”, continuam.
Entretanto, o resultado já chegou. Deram os dois não detectável e já estão a dormir.