A instabilidade política agrava-se em França, agora com mais uma demissão de mais um primeiro-ministro, este nem um mês esteve ao serviço.
Ainda não tinham chegado os cartões de visita, mas Macron também não os tinha mandado fazer, porque já imaginava que não iam ser precisos.
Sobre esta demissão, para já só se sabe que Lecornu foi o último a saber, isto apesar de ter sido ele a próprio a demitir-se. Mas já toda a gente sabia, o presidente Macron, a Assembleia Nacional, os partidos, o porteiro do Ritz, Ousmane Dembélé, as redacções dos jornais, os alunos do Liceu Francês, em Lisboa. Não havia ninguém que não soubesse.
Aliás, quando Lecornu pede a Macron para aceitar a sua demissão, o presidente francês já tinha aceitado. Pela primeira vez, a hora de aceitação do pedido de demissão é anterior ao mesmo.