O Presidente da República ainda conseguia, há uns dias, enfrentar crises políticas com um gelado. No entanto, os casos sucedem-se e Marcelo acabou por sair do palácio para ir à procura de algo mais forte.
“É um bocadinho de medronho, também quer? É do bom… é de Monchique, caseiro, vamos lá, só um bocadinho, estão a trabalhar mas os chefes não estão a ver”, afirmava o Presidente da República, aos jornalistas. “Têm copo?”, perguntou.
“Eh lá…” comentou, numa altura em que ia tombando, “por isso é que no outro estive a consertar a calçada, era para quando viesse ao medronho…”.
Segundo fontes de Belém, o problema com o ministro das Infraestruturas até estava mais ou menos ultrapassado, mas entretanto apareceram outros casos, nomeadamente a envolver o ministro da Saúde, das Finanças e do Ambiente, e terá sido aí que o Chefe de Estado fez esta mudança na dieta.
“Vai mais um bocadinho de medronho?”, volta a perguntar, já sentado no passeio, encostado ao muro do palácio. “O palácio é meu, podem encostar-se, ó senhor guarda, ói, eles estão comigo, ok!? Tranquilo…”, continuou.
“Se quiserem fumar umas podemos ir lá para dentro para os jardins… enquanto se pode fumar, porque estes fascistas… se eles avançam com a lei do tabaco é que eu dissolvo tudo, podem citar-me que eu assumo”, acrescentou.