Para além do coração, um rim de D. Pedro IV também se encontra em Portugal, mais concretamente no Ministério das Finanças. Em causa está uma penhora no séc. XIX, ainda por resolver.
Por ocasião dos 200 anos da sua independência, o Brasil pedi a Portugal o envio de ambos os órgãos para participarem nas cerimónias, tendo sido dito logo que não iriam discursar. O coração foi, mas o Ministério das Finanças não libertou o rim.
“Pelo que se mostra necessário manter o rim para salvaguarda do cumprimento das obrigações fiscais do contribuinte supra identificado”, pode ler-se na resposta enviada pelo ministério português para o Brasil.
“Aqui dizia-se que eles já tinham ido para o Brasil derivado da dívida às Finanças, era o que se dizia, eu não sei e não gosto de me meter na vida dos outros, mas parece que inventaram aquilo das invasões francesas como desculpa, porque já lhe estavam a pedir o outro rim”, recorda, entretanto, uma descendente de uma vizinha da família.