Depois do escândalo com o nome do cartão de cidadão, o Bloco apercebeu-se que foi injusto aquando da criminalização do piropo, pois ignorou que o piropo pode respeitar a igualdade de género e, nessa medida, ser não só aceitável como inclusivamente recomendável.
Por exemplo, “és boa comó milho” é um impropério inominável, tanto para a senhora como para o milho. Mas “és bondade comó cereal” não é um piropo a uma mulher ou a um cereal, é um piropo ao futuro. “Na verdade, só estamos a assediar o futuro, um futuro de igualdade de género”, garante fonte dos bloquistas.