O Imprensa Falsa acaba de descobrir o verdadeiro motivo para o mais recente arrufo entre Belém e São Bento. Marcelo foi para a Hungria com amigos, para ver a selecção, e deixou Costa em Lisboa, a trabalhar.
“Eu aqui a levar com incidências e não sei quantos casos em Lisboa e ele lá, no bem bom, com amigos, a ver a bola”, terá comentado o primeiro-ministro com fontes próximas e também com a Rússia.
Certo é que, poucas horas depois, Marcelo dizia que por ele o desconfinamento não recuava, e logo apareceu Costa a dizer “se calhar, recua, não sabemos…”.
“Por mim, não recua e ele não me pode desautorizar, porque ele é ele e eu sou eu”, responde o Chefe de Estado. Costa não perdeu tempo e voltou a insistir que “isso é o que vamos ver, que tal o tempo em Budapeste?”.
Tentando mudar o assunto, Marcelo apareceu então a desvalorizar a situação e lembrando que temos de nos focar na selecção. Tais declarações soaram como provocação em São Bento.
Recorde-se que o problema, apesar de parecer passageiro, pode ter alguma gravidade. “É que a nossa Constituição não prevê arrufos entre Belém e São Bento, nem sequer há uma previsão constitucional de, por exemplo, dar um tempo entre os dois”, explica Simplício, especialista em política cor-de-rosa.