Simplício não queria acreditar quando esta tarde, depois de sair do banho, viu-e ao espelho e encontrou duas pequenas asas a crescerem-lhe junto às omoplatas.
“Caramba, isto são asas… Simplícia!”, gritou em pânico. “O que foi? Outra vez uma barata!?”, foi a correr, Simplícia. “Não, olha aqui, estão-me a nascer umas asas”, mostrou Simplício.
O casal não queria acreditar quando percebeu que Simplícia também tinha duas asas a nascer nas costas. E os miúdos. “Mãe, pede ao pai para te ver as costas”, já ligou, entretanto, Simplícia.
A razão é simples. Com todas as notícias sobre a TAP e sobre o capital que a companhia aérea nacional precisa, os portugueses começaram a desenvolver naturalmente as suas próprias asas, numa evolução da espécie que ninguém esperava.
Certo é que, quando se percebeu o motivo, a alegria foi grande. Simplício até quis logo testar as suas asas mas ainda não estavam suficientemente desenvolvidas. Tem a senha 248.