Desengane-se quem pensava que a saída de Portugal do Mundial representava uma poupança grande em querosene, o combustível do Falcon da Força Aérea que transporta individualidades.
Depois da derrota de ontem, com Marrocos, o avião foi utilizado para acrobacias aéreas, já esta manhã. “Senhor Comandante, agora de pernas para o ar e depois parafuso”, pediu o primeiro-ministro, com mais membros do Governo a bordo.
Esta arriscada manobra já foi depois de o Falcon ter feito um voo rasante para acordar o ministro das Infraestruturas, que não ganhou para o susto. “É o fim do mundo!?”, gritou Pedro Nuno Santos, com o estrondo e ainda com a venda nos olhos.
Entretanto, a ministra da Defesa terá requisitado o aparelho para uma visita a tropas portuguesas em missão no estrangeiro, mas foi imediatamente negado. “Vá de Hercules, olhem-me esta, aproveita e leva também equipamento porque tem de se poupar”, terá justificado o chefe do Governo, antes de dar novas instruções à tripulação: “Gostava de passar por baixo da ponte 25 de Abril, sair em parafuso, subir a pique e descer até começarmos a flutuar”.
