O Rali de Portugal arrancou ontem, quinta-feira, e termina no domingo. A etapa de hoje começa nas Finanças, para liquidarem o IUC, e termina nos CTT, para pagarem as portagens.
“É das etapas mais difíceis da prova, sabemos bem, mas acreditamos que temos os papéis todos”, explica Simplício, piloto da Citroën, “porque o ano passado faltava-nos um documento, tivemos de voltar para trás, perdemos muito tempo, preferia ter tido quatro furos”.
Recorde-se que esta etapa é única em todo o circuito mundial de ralis. “Nenhuma outra prova tem esta etapa, é característica do rali de Portugal, juntando à competição a responsabilidade social, ao mesmo tempo que proporciona imagens lindíssimas dos pilotos e co-pilotos nas filas”, explica Pedro Cambota, da organização.
Nesta etapa fiscal, para além de todas as diferenças, não vencem os carros com o melhor tempo, mas sim as equipas com as senhas mais baixas. “Tivemos ontem um problema na caixa, mas acreditamos que é possível tirarmos hoje a senha 001”, comenta o piloto Armindo Simplício.