É uma notícia de última hora. Prigozhin está vivo e queria esconder-se em Portugal. Terá sido essa escolha, aliás, a dar-lhe cabo do disfarce.
“Putz! Bórniev! Kavac! Iustriuc! Talenk! Bórniev!”, começou a vociferar em russo, com voz grossa, aquilo que era, até há instantes, uma velhinha simpática com sotaque das beiras, que respondia pelo nome de Eva Perigosinha.
O ex-líder do grupo Wagner, actualmente defunto, não quis acreditar nos preços das casas. “O trabalho que deu despenhar avião”, continuou a lamentar-se, “era avião preferido, poucas horas”.
A escolha de Prigozhin era em Lisboa, mas ainda tentou um segundo esconderijo no campo. “Ver Melides para Eva, por favor”, solicitou e foi peremptório quando ouviu os valores: “Putz! Bórniev! Kavac! Iustriuc! Talenk! Bórniev!”
Certo é que, com o disfarce comprometido, Prigozhin tem agora de falecer novamente, mas diz que desta vez vai para um sítio mais em conta, como o sul de França. “Bórniev!”, vociferou uma vez mais.