Depois do chumbo no Parlamento, o presidente da Coreia do Sul levantou a lei marcial que tinha imposto umas horas antes e lamentou o “wokismo reinante”, afirmando mesmo que “já não se pode brincar com nada”.
“Achei que isto estava para aqui uma pasmaceira, não se passava nada, só se fala na outra Coreia, então lembrei-me de agitar um bocado as águas, com uma pequena partida”, explica Yoon, antes de confessar que jamais esperava esta reacção do país.
“Não gosto que nos vejam como os coreanos moles”, admite, “ainda bem que não optei pela partida inicial, que era atirar umas coisas para a Coreia do Norte”.
Entretanto, a oposição já iniciou o processo de impeachment do presidente sul-coreano, que não concorda e diz que deviam levar a cabo um golpe de Estado. “Era muito mais giro, entrem por aí à força, gritam muito, ‘todos no chão e tal’, depois amarram-me e levam-me para um exílio, tipo, sei lá, pode ser para a Comporta”, sugeriu Yoon.