A tomada de posse do novo governo foi marcada para a mesma hora de um debate parlamentar. Ou vice-versa. Certo é que os portugueses puderam perceber que os políticos nem para agendar dois eventos no mesmo dia são competentes.
Por outro lado, é surpreendente também o facto de os profissionais que dispõem de mais tempo livre terem tido a sorte de agendar duas tarefas para a mesma hora.
No entanto, como se aperceberam rapidamente da coincidência, seria fácil remarcar um dos eventos. Seria, mas isso era se fosse. O caso gerou uma enorme confusão, com vários governantes, parlamentares, três órgãos de soberania e um número indeterminado de secretárias e assessores sem saberem o que fazer.