A Moody’s acaba de subir o rating de Portugal para ‘A’, lamentando, desde já, o período em que colocou a dívida nacional no lixo ou com ratings lamentáveis. “Penitenciamo-nos pela péssima análise que fizemos à capacidade de o país honrar os seus compromissos”, escreve Simplício, analista-chefe da Moody’s, numa última nota antes de ser despedido.
Em causa, para a atribuição deste ‘A’, está o facto de esta agência de notação financeira ter percebido que as poupanças dos portugueses estarão dentro dos livros ou em caixas de vinho. “Constatámos que só numa enciclopédia luso-brasileira estará dinheiro suficiente para amortizar os juros que se vencem agora”, explica a Moody’s.
De facto, Portugal tem esta características muito especial, que acabou por ser tornada pública depois de o chefe de gabinete do primeiro-ministro ter sido apanhado com 75 mil euros no gabinete, uns trocos porque ainda há muito estabelecimentos que não aceitam cartão.
Para a Moody’s, foi uma surpresa muito grande e ainda estão a processar toda a informação. “Então, quer dizer, o vosso banco central não é o Banco de Portugal mas a Biblioteca Nacional?”, perguntam, tentando perceber como funciona este sistema baseado nos depósitos em livros.