Em entrevista ao Imprensa Falsa, a ex-Provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa reconhece que teve azar. Em causa está uma raspadinha que lhe foi dada pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, uma edição especial em que se saíssem três símbolos iguais ganhava uma exoneração.
“A senhora ministra dá-me a raspadinha, a meio da primeira reunião, e diz que eu também tenho de experimentar os produtos da Santa Casa”, recorda Ana Jorge, “nisto diz-me que o prémio é uma exoneração, mas só se a raspadinha tiver três santas casas”.
Sem demoras, a então Provedora raspou e encontrou mesmo as três casas. “Ora bolas”, terá reclamado. “Oh! Que azar!”, lamentou a ministra, que diz que se fossem três lares continuava em funções.