O Imprensa Falsa tem tido muita dificuldade em cobrir a instabilidade no Médio Oriente. Muitos leitores acreditam que tal facto tem a ver com a sensibilidade do tema, mas o Imprensa Falsa sabe que não.
Em causa, segundo foi possível apurar junto do director, está o facto de terem sido enviados vários estagiários para Nazaré e o que nos mandaram foi a foto que acompanha esta peça.
“Avisem o director que efectivamente há um canhão na Nazaré, mas que está virado para a própria Nazaré, o que não fará grande sentido em termos militares, mas eu não sou general nem surfista”, era o que vinha num telex enviado esta manhã pela equipa no local.
Depois de Nazaré, tentou enviar-se uma equipa para Belém e chegaram lá depressa demais, o que nos levou logo a suspeitar de novos problemas. Dito e feito, estavam de volta depois de almoço e trouxeram pastéis. Garantiram que não encontraram qualquer instabilidade na região, excluindo os tuk-tuks.
Recorde-se que os estagiários foram todos dispensados, menos um, que traz uns pastéis de bacalhau feitos pela mãe que são uma delícia.
Entretanto, o Imprensa Falsa quis saber junto do director se vai fazer alguma coisa para resolver esta situação, mas aparentemente não. “Pelo preço, os estagiários continuam a compensar, uma vez que zero euros ao fim do mês é uma proposta imbatível para a administração do jornal”, explica o director, “isto para não falar que foram até ao Médio Oriente, ou melhor, ao ‘Médio Oriente’, a expensas dos próprios”.
