O homem que esteve quatro dias no fundo de um poço, em Alcântara, depois de cair durante uma limpeza ao quintal, garante que não há grande diferença para a vida à superfície.
“No princípio fiquei um pouco apoquentado, mas depois nem gritei por socorro”, explica este homem, “foi um amigo meu que insistiu que ia chamar as autoridades e eu bem lhe gritava ‘não-ão-ão, não incomodes-odes-odes os bombeiros-eiros-eiros, por causa disto-isto-isto’, mas ele é teimoso”.
“Talvez haja menos luz, pronto”, lá reconheceu, depois de pressionado para encontrar desvantagens em estar literalmente no fundo do poço.