O secretário-geral da ONU está cansado do seu pouco poder e de lhe ligarem pouco, pelo que experimentou, na manhã desta terça-feira, um discurso mais impositivo. Assim, António Guterres pediu a Moscovo e Kiev que acelerem as negociações e alcancem a paz, caso contrário ele bombardeia os dois.
“Tem de ser assim, se isto não vai a bem, tem de ser assim”, comentou para a sua equipa, “vão ver se eles agora não me ouvem”.
Questionado sobre como tenciona bombardear algum país, uma vez que não dispõe propriamente de forças militares, Guterres prefere não responder à questão. “O efeito surpresa, nesta ocasiões, é muito importante”, refere apenas o líder das Nações Unidas.
Até ao fecho desta edição, Guterres continuava com o mesmo discurso e uma postura belicista. “Mesmo isto das alterações climáticas, na volta é mais rápido se ameaçar reduzir a pó todo e qualquer país que não baixe a temperatura em pelo menos grau e meio”, comenta.