O Governo emitiu esta quarta-feira um comunicado em que proíbe o uso da expressão “cheias” em qualquer organismo público. No mesmo documento, o executivo solicita o favor de se usar a expressão “parque aquático”.
Para além desta mudança, o Governo pondera vir a cobrar bilhetes sempre que a água suba. Nesta fase, está só a ser estudado o valor da entrada.
“A senhora, desculpe, mas se calhar em Agosto, no Algarve, pagou 35 euros por cabeça para entrar num parque e passar uma tarde a comer cloro”, afirmou o primeiro-ministro, há instantes, em resposta a uma jornalista, “agora damos-lhe a mesma diversão, piscinas, piscinas com ondas, cascatas, chuveiradas, houve inclusivamente um espectáculo com golfinhos no túnel do Marquês, mas aqui já acha que tem de ser gratuito ou pior, ainda temos de lhe dar uma ajuda, com franqueza…”.
“É o quê? Falta-lhe um barco dos piratas? Nós metemos um barco dos piratas…”, continua António Costa.
Quanto aos comerciantes afectados, o chefe do Governo lembra que nas grandes obras há sempre que esteja contra: “É o costume, querem todos um parque aquático, mas não na minha drogaria…”.