O Governo decretou esta segunda-feira o fim da crise energética que durava há uma semana e que só permitia aos portugueses abastecerem com o dobro do que costumam abastecer quando não há crise energética.
“Eu costumo meter 10 litros mas durante estes dias andei a meter 25 litros por causa da crise”, explica um automobilista.
Entretanto, imediatamente a seguir a decretar o fim da crise energética, o Governo abriu um concurso público para a próxima crise.
“Os interessados podem consultar o caderno de encargos, mas basicamente procuramos uma crise assim a puxar ao dramático, que coloque em causa tudo, nomeadamente o mundo como nós o conhecemos, para nós depois salvarmos o país”, adiantou o chefe do Governo, “um dos requisitos é que não seja nada connosco, tipo a gente ia a passar, vimos e acabámos por dar uma mão”.
As propostas devem ser entregues o mais tardar até amanhã, para a crise começar na quarta. Não podem ser professores nem combustíveis.