Em exclusivo ao Imprensa Falsa, o deputado suspeito de roubar malas dos aeroportos de Lisboa e de Ponta Delgada admite o vício e lembra que tudo começou com pochetes. “Isto comigo começou como com quase todas as pessoas viciadas em malas”, explica.
“Nos primeiros tempos, ia apanhando uma pochete aqui, outra ali, normal, uma pessoa pensa que controla”, continua. “Depois, de repente, sem que te apercebas, começas a querer algo mais pesado… foi então que comecei a olhar para as malas”, confessa.
Recorde-se que Miguel Arruda passou a deputado independente depois de abandonar o Chega, partido pelo qual foi eleito pelo círculo dos Açores.
“Isto estava tudo controlado, andei muito tempo sem olhar para pochetes ou para malas”, desabafa, “mas depois fui eleito para o Parlamento e comecei a passar pelo aeroporto todas as semanas… pode imaginar o que eu sentia, ali, ao ver aquelas malas todas, a dançar para mim, a percorrer sensualmente aquele tapete, é assédio tipicamente e eu não resisti”.
Agora que admitiu o seu problema, este homem desafia todas as pessoas que não resistem a uma mala, a procurarem ajuda. “E não pensem que é só uma pochete, porque isso foi o que eu pensei”, conclui.
