Soube-se hoje que a comissão parlamentar de inquérito ao caso BES vai ouvir 119 pessoas. Um número sem dúvida impressionante mas, mesmo assim, os portugueses duvidam que o Parlamento seja capaz de descobrir sequer o nome da família que mandava no banco.
Para os portugueses, o facto de o nome da família ser também o nome do banco, o que seria uma magnífica pista, será causador de ainda mais confusão no Parlamento, o que levará a debates intensos e calorosos, com alguns parlamentares a suspeitar de uma ligação mas outros a defender que se trata de uma coincidência.
A investigação deverá culminar mesmo com a chamada ao Parlamento de todas as famílias portuguesas para, por exclusão de partes, se chegar à família que mandava no Banco Espírito Santo. «Nem mais, vamos mas é já começar por aí, porque nestas investigações o factor tempo é absolutamente decisivo, vamos então chamar a família Abrantes, os Abrantes, se fizerem o favor…», chamaram esta tarde os partidos.
