O ex-chefe de gabinete do primeiro-ministro, arguido na Operação Influencer, está desolado mas nem é por isso. “Não, com isso estou bem, é a Justiça a funcionar”, garante.
A questão é que o dinheiro apanhado dentro de livros no seu gabinete era, afinal de contas, para dar aos portugueses agora no Natal e estragaram a surpresa. “Não tinha dito ao primeiro-ministro porque também era uma surpresa para ele”, adianta, “por isso escondi, como também os calendários do advento e ninguém disse nada”.
A ideia, segundo explica ao Imprensa Falsa, em exclusivo, era distribuir a quantia que sobrou de um PRR, meter em envelopes e mandar para casa dos portugueses, que já confirmaram a morada no Portal das Finanças quando foi dos outros 120 paus.
“Já não se pode fazer surpresas”, lamenta o ex-chefe de gabinete.