Celebra-se esta quinta-feira mais um Dia Lisboeta Sem Metro, uma iniciativa que já dura há vários anos e que se realiza todos os meses, às vezes todas as semanas. A ideia é chamar a atenção da população para o mal que aquele meio de transporte faz aos trabalhadores da empresa.
«O Metro dá-me jeito, mas estas acções também são importantas para as pessoas perceberem que o Metro é um meio de transporte rápido, seguro e barato, mas está a dar cabo dos trabalhadores, que são muito importantes para o nosso ecossistema», afirmou Simplício, esta manhã, antes de entrar para o porta-luvas do Seat do Vítor da informática, que levou hoje 15 colegas para o trabalho.
Questionado sobre se vai confortável no porta-luvas, Simplício é peremptório: «Ah, já estou habituado a ir no porta-luvas, sempre que há greve no Metro venho aqui porque eu sou o último a ser recolhido pelo Vitor, até ja tenho aqui as minhas coisinhas, chato é quando eles saem todos e se esquecem de mim aqui, porque isto não abre por dentro, de maneiras que numa ocasião andei aqui um mês, só quando o Vítor foi mandado parar pela polícia é que veio ao porta-luvas buscar o livrete e o seguro e deu comigo.»