[the_ad id=”10494″] Como se não bastasse o aumento de casos de furtos a turistas no Porto, os carteiristas no norte trabalham muito mais que os de Lisboa, de maneiras que os turistas ficam limpinhos, nem roupa.
“O carteirista em Lisboa furta uma carteira e depois aborrece-lhe furtar mais coisas, porque entretanto são horas”, explica o comissário Simplício, da PSP. “Mas no norte não, carago, no norte é furtar até não restar nada à bítima, perdão, vítima, foi do entusiasmo”, acrescenta o senhor comissário.
Há instantes, o Imprensa Falsa assistiu a um assalto em Lisboa e a outro no Porto. “Nem trouxe os cartões, trouxe só o dinheiro porque a carteira era pesada, agora vou apanhar o comboio porque de noite fica frio”, afirmava um larápio que ataca na baixa lisboeta e que não se quis identificar porque depois diz que tem problemas. Quanto a outro larápio que ataca na baixa do Porto, as contas são outras: “Uma carteira, um telemóvel, um Rolex, as chaves de um Opel de rent-a-car, uma caixa de pastilhas de mentol com 2 unidades, uma sandes meia comida, sapatilhas, calças, roupa interior, camisa e camisola, gorro, luvas e cinto.”