Os portugueses estão neste momento a caminho da Sicília, com o objectivo de trazer de volta a casa as ânforas descobertas num barco romano.
Mal souberam da notícia, os portugueses arrancaram logo. “Então se as ânforas são nossas, temos de as ir buscar, o que vem a ser isto?”, interroga-se Simplício, já no sul de França.
No entanto, já há portugueses junto da descoberta e até já trocaram algumas palavras com os descobridores e as autoridades locais.
“Está-me aqui a dizer que foi uma descoberta histórica e que as ânforas têm de ficar cá, só pode estar maluco, eu digo-lhe, ó Simplício, vai ao carro buscar aquele dicionário com pregos na ponta”, afirma um indivíduo.
“Só dissemos que as ânforas são portuguesas por razões históricas e fomos nós que descobrimos”, explicou um descobridor. “Mas quem te diz, hã, que nós não sabíamos que as ânforas estavam aqui e que até era para as terem deixado estar, porque estamos a fazer fermentação em profundidade, ó crl, hã?”, acrescentou o indivíduo.
Até ao fecho desta edição ainda não havia resultado das conversas, mas estavam a chegar mais portugueses.