Foram inaugurados há já alguns dias, mas ainda não conseguiram levantar uma única coima. Os novos radares de velocidade média não conseguem calcular a média porque são de Humanidades.
“O texto e a legislação sei tudo, porque é a minha área, mas calcular a média não estava a contar…”, admite um dos equipamentos, em exclusivo, ao IF. “Porque eu era para ser radar de velocidade instantânea e fotografias sei tirar, apesar de também não ser fotógrafo”, explica.
Esta manhã, foi possível assistir às várias tentativas entre dois radares na A1. “Escuta lá, passou por mim às 10:23, depois passou por ti às 10:45, noves fora nada, e vai um, ia portanto a 350km/h. Não, espera, ia a 35km/h”, tentava calcular um dos radares.
“Não! É a velocidade vezes a distância, a dividir pelo tempo”, diz o outro. “Qual tempo? Estar com nuvens interessa para a média?”, responde o outro. “Não, o tempo que levou a percorrer a distância… e o peso, não precisamos de saber o peso!?”, voltaram a não chegar a qualquer conclusão.