Desde que foram convocadas as eleições antecipadas, o Governo começou a detectar uma série de gralhas no Orçamento para o próximo ano, culpando o corrector ortográfico. “Não se devia ter feito isto no telefone…”, reconhece, agora, o ministro das Finanças.
Por exemplo, sempre que se lê “aumentar”, em matéria fiscal, o Governo queria dizer “diminuir”. “Temos de fazer isto de novo, está tudo errado”, acrescenta Medina.
No caso do IUC, as notícias de ontem davam conta de um recuo, mas o executivo garante que não é um recuo, é outra vez uma correcção. “Queríamos dizer que se diminui ainda mais o imposto para viaturas anteriores a 2007, mas isto mudou para aumentar”, lamenta.
O Imprensa Falsa sabe que a nova versão deverá ser entregue ainda hoje na Assembleia da República, estando a ser feita à máquina. “Acabaram-se as tecnologias”, garante Medina.