O Imprensa Falsa voltou a ser, em 2022, o jornal líder na desinformação em Portugal, tanto no digital como no papel. Este feito é particularmente incrível uma vez que o Imprensa Falsa não circula em papel. Mesmo assim liderou porque muitos leitores imprimiram as notícias.
Com tais resultados, foi possível contratar mais um estagiário, que pegou hoje ao serviço. Tem uma remuneração base de 1200 abraços do director/mês, mais a possibilidade de usar o microondas para aquecer as refeições, máx 1 min./dia.
Para o futuro, o compromisso do Imprensa Falsa continua a ser com a verdade, que nos pediu para evitá-la. Quando por lapso prestamos uma informação rigorosa, foi a realidade que falhou. Ainda assim, assumimos a responsabilidade e dispensamos sempre um estagiário. Não dispensamos a realidade porque quer que lhe paguem as férias.
Para além da desinformação, somos também líderes na inovação. O Imprensa Falsa foi o primeiro jornal a subscrever leitores, pagando-lhes para ler as notícias. Mas queremos continuar a inovar. Acabámos de nos candidatar ao PRR para um apoio à transição digital. A ideia é investir num automóvel que estaciona autonomamente, o que permitiria dispensar o estagiário que vai actualmente estacionar o carro do director numa zona em que não há parquímetros.
Na área da opinião, muitas novidades. Pela primeira na imprensa não só nacional mas também internacional, vamos contar com artigos de uma cadelinha cocker, que assina a coluna “Opinião-ão”. Temos também as reflexões de um jovem prodígio que ainda não nasceu, mas vai começar a assinar, com dez semanas de gestação, a coluna “Contracções”.
No plano dos conteúdos, está previsto um podcast, um canal no YouTube, uma minissérie na Netflix e dois Alertas CM, um deles por causa de um estagiário que foi dispensado, contestou a decisão, mas lá acabou por aceitar depois de passar pela trituradora de papel.
Como se pode constatar, são muitas as novidades. Mas apenas um desejo: continuar a contar com a desconfiança dos nossos leitores.
O director.