Depois da notícia que dá conta da detenção de um jovem que se preparava para atacar uma universidade, num atentado travado pela Polícia Judiciária, a maioria dos portugueses veio esta sexta-feira solidarizar-se com o jovem detido, com muita gente a admitir que também já planeou atentados em estabelecimentos de ensino, locais de trabalho e repartições de Finanças.
“Já, sim senhor, tinha tudo pensado, primeiro ia atacar a minha escola, depois mais tarde quis mandar a firma do patrão pelos ares e numa ocasião, nas Finanças, também cheguei a ter um plano”, confirma Simplício, que ainda tem o projecto para mandar a fábrica do patrão pelos ares.
“Tinha uma facilidade porque era uma firma de pirotecnia, de maneiras que o plano consistia apenas em apagar o cigarro no chão”, recorda.
Quanto à repartição de Finanças, nesse caso a estratégia era mais engenhosa, mas os danos provocados também são difíceis de calcular. “A ideia nas Finanças era entrar por voltas das 15h30 e gritar que eram 17, pronto, ia tudo pelos ares”, explica.