Numa altura em que se discute o orçamento para o próximo ano, o ministro das Finanças acaba de anunciar um novo imposto, desta feita sobre os relógios que não mudam a hora sozinhos.
“É o ISAD, imposto sobre os analógicos e digitais”, afirma o responsável, “eu não lhe chamaria um imposto, mas sim um incentivo a trocar estes relógios obsoletos por uns mais modernos, que efectuam a mudança da hora automaticamente”.
Segundo contas das Finanças, este imposto poderá trazer uma receita superior a 500 milhões de euros. “O imposto será progressivo, sendo o valor mais baixo para um Casio e o mais alto para um relógio de parede”, pode ler-se no comunicado das Finanças.
Entretanto, tentámos chegar à fala com um coleccionador de relógios mas tombou e está à espera de socorro.
Para além das vantagens enumeradas pelo executivo, o ministro das Finanças lembra também que a transição para relógios mais modernos, com conexão à internet, fará com que milhares de portugueses deixem de ter de acordar às duas da manhã para atrasar os relógios 60 minutos.