Depois dos manuais escolares, também os bilhetinhos de amor vão passar a ser reutilizados no ano seguinte, por outros alunos. Para tal, é essencial que não sejam assinados, ainda que seja apenas com uma inicial enigmática, como é costume.
“É uma medida que visa a poupança de papelinho e tinta, sensibilizando os mais jovens para o combate ao desperdício, até porque na maior parte dos casos o namoro não dá em nada”, esclarece Simplício, do Ministério da Educação.
Da análise feita aos bilhetinhos do ano passado, a maior parte deles continha mensagens muito concretas e estavam assinadas, pelo que não podiam ser utilizados.
“Encontrámos bilhetes que diziam ‘amo-te Daniela, Ass: R’, este bilhete só pode ser reutilizado em turmas com Danielas e colegas com nomes ou apelidos começados com a letra R”, continua Simplício, que defende mensagens como “gosto muito de ti” ou apenas “queres namorar comigo?”.