O Presidente da República acaba esta quarta-feira de ouvir os partidos, na sequência das eleições legislativas de 10 de Março. A partir de quinta-feira, o Chefe de Estado vai começar a ouvir os eleitores. À semelhança dos partidos, também será ouvido apenas um eleitor por dia.
“A Constituição obriga-me a ouvir os partidos, mas eu acho curto”, explica o Presidente da República, em exclusivo ao Imprensa Falsa.
“Até me interessa mais, para ser franco, ouvir os eleitores, porque está sempre tudo a imaginar o que eles pensaram e o que queriam quando votaram, portanto é mais útil, para tomar uma decisão, saber o que eles pensam”, acrescenta.
A ideia é então ouvir cada eleitor e procurar saber com que entendimentos ou acordos está confortável e se isso vai ao encontro do seu voto.
Recorde-se que é a primeira vez que um Presidente da República decide ouvir os eleitores um a um, em Belém. A tomada de posse do novo executivo terá de ser atrasada, o que já levou alguns analistas a suspeitar de um acordo entre Marcelo e António Costa.
“O que estamos aqui a constatar é que António Costa poderá ficar a governar por muitos anos e sem qualquer chatice, pelo que a amizade dos dois pode ser, de facto, muito forte, e então combinaram isto tudo”, admite Simplício.