Na conferência de imprensa depois da arbitragem, Fernando Santos reconheceu que o Fisco entrou melhor em campo e soube aproveitar as falhas defensivas.
“Não fomos superiores, acusámos algum cansaço, até porque vínhamos de uma série de contestações a multas e outros processos”, afirmou o seleccionador, “depois o Fisco marcou cedo e ainda se ficou a notar mais o desequilíbrio”.
Quanto ao futuro, Fernando Santos é peremptório: “Foi só mais uma disputa, é verdade que se perderam 4,5 milhões de pontos, mas sou contribuinte há muitos anos, não estou preocupado.”
Do lado do Fisco, a satisfação com o resultado era evidente. “Quando fazes o teu trabalho, os resultados aparecem, foi isso que fizemos, trabalhámos muito, treinámos muito as trocas de documentos, revimos vários modelos, principalmente o modelo 3, que é o do IRS”, comentou Simplício, capitão da Autoridade Tributária, “não pensamos nos outros, nem sequer na Segurança Social, estamos focados em fazer o nosso trabalho”.
Recorde-se que, ainda antes da arbitragem, Fernando Santos tinha tentado defender um empate.