«Ainda hoje… acordei tarde, de maneiras que nem tomei banho com medo de chegar atrasada, mas afinal não havia trânsito nenhum, porque a maioria das pessoas que se deslocava todos os dias para a baixa foram para a Austrália», explicava esta manhã a ministra das Finanças, no final de uma conferência onde defendeu que a emigração pode trazer benefícios ao país.
«Chegar ao balcão da pastelaria, para tomar o pequeno-almoço, também era uma prova olímpica, enquanto hoje até podemos comer o croissant com os cotovelos esticados», regista também a responsável pela pasta das Finanças.
Questionada sobre o que acontecerá quando as pessoas que agora emigraram começarem a regressar, Maria Luís é peremptória: «Ah, então aí temos de ir a gente, não é!? Alguém tem de ir trabalhar para se viver aqui à grande»