Um estudo que acaba de ser publicado concluiu que 100 mil pessoas em Portugal têm problemas de jogo com as raspadinhas. Os restantes 9 900 000 portugueses ainda estão a ver se saiu alguma coisa.
“Bola de cristal, carteira… ah, bolas”, acaba de lamentar Simplício, que voltou a não ganhar nada. “Dê-me lá mais uma…”, voltou a pedir outra, depois de passar pela Baixa e deixar o relógio numa loja. “Pode ser uma Rebenta Salários… que costuma dar sorte, pelo menos já me rebentou mesmo salários”, pediu.
Recorde-se que este estudo foi publicado cheio de restos do material de que são feitas as raspadinhas, o que leva a crer que os investigadores quiseram passar pela experiência. O capítulo IV do estudo, que é sobre os efeitos na saúde, tem como título “Porra, bastava encontrar uma bota e não precisava de fazer mais estudos destes”.
Entretanto, conhecidas as conclusões, a Santa Casa já se veio mostrar disponível para tomar algumas medidas: “Temos consciência de que é preciso promover a responsabilidade entre quem jog… toma, 10 paus! Ganhei… três sóis… eu disse que esta tinha prémio!… peço desculpa, dizia eu que sim, claro, é preciso promover a responsabilidade entre quem joga, vamos tratar disso… dá-me aí mais uma de 10.”